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AUMENTO DE 20% NO FECHAMENTO DE EMPRESAS E NOS PEDIDOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PREOCUPA RELAÇÃO DE NEGÓCIOS EM 2023

Há uma grande preocupação na cadeia de fornecimento de produtos e serviços que vai impactar nos negócios futuros no mercado brasileiro. Em 2022, uma parcela de 20% das empresas fecharam. E este ano, em apenas três meses, as coisas se agravaram ainda mais. Embora exista a possibilidade de o número de pedidos alcançar o recorde da época da Operação Lava Jato, quando somaram mais de 1,8 mil em 2016, este é um cenário já dado como certo, com a tendência de alta nos pedidos de recuperação judicial.  Ainda há uma sensação de  inadimplência na relação das empresas que pode gerar desdobramentos graves para o trabalhador. A piora no ambiente macroeconômico, com juros altos, inflação persistente e a inesperada seca na oferta de crédito, pode ser atribuída a vários fatores, entre elas o efeito Lojas Americanas e a quebra de bancos no exterior. Novos pedidos de recuperação judicial subiram para mais de 200. Nesta semana, a cervejaria Petrópolis entrou com pedido de proteção contra credores. No mercado, não faltam nomes para engrossar essa lista. O setor de petróleo e gás parece estar colocando o nariz de fora d’água depois de um longo mergulho em apneia, que quebrou muitas empresas e produziu um apagão de mão de obra no setor.

Dados do Mapa de Empresas, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), apontaram um crescimento de 19,8% no fechamento de empresas no Brasil, que passou de 1,4 milhão em 2021 para 1,7 milhões negócios encerrados em 2022 – um cenário desafiador para organizações que querem sobreviver e ter relevância no mercado. Para prezar pela qualidade de produtos desenvolvidos e/ou vendidos, é preciso que a empresa considere toda a cadeia de fornecimento como parte essencial da organização e que deve manter o mesmo padrão de qualidade e ética. Pensando nisso, a Sedex (Supplier Ethical Data Exchange), entidade global que promove melhorias nas práticas comerciais, criou a SMETA, um dos modelos de auditoria ética mais utilizados no mundo.

A SMETA conta com quatro pilares avaliativos: saúde e segurança, normas laborais, meio ambiente e ética nos negócios. A avaliação realizada com as diretrizes dessa auditoria permite a empresa medir seu desempenho socioambiental e traçar estratégias para melhorá-lo, mesmo que os resultados já sejam positivos. Para Paulo Bertolini (foto), diretor-geral da APCER Brasil, certificadora de origem portuguesa de atuação internacional, os números apresentados só demonstram um perfeito reflexo do mercado atual. “O primeiro passo para sobreviver à concorrência é prezar pela atuação ética, seguido por outros fatores também essenciais, como a inovação”, afirmou.

O processo da auditoria SMETA não é certificável, mas optar por sua realização elimina a necessidade de múltiplas certificações e traz visibilidade para a empresa, uma vez que conta com reconhecimento internacional, como explica Bertolini: “A imagem de uma organização está atrelada com a sua cadeia de abastecimento. Se, por exemplo, houver um fornecedor utilizando mão de obra infantil, esse crime será responsabilidade da empresa contratante também. Quando a auditoria SMETA é realizada por uma terceira parte, tende a possuir maior credibilidade pela imparcialidade mantida no processo”.

Fonte: Petro Notícias

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