➤ OUÇA NOSSA RÁDIO AO VIVO
Notícias

Condições climáticas afetam cultivo de frutas de diferentes formas

A pouca ocorrência de chuvas no Paraná há mais de um ano, agravada pelas geadas nos últimos meses, afetou o desenvolvimento de várias culturas. As frutas não escaparam. As análises sobre as perdas ainda não terminaram, mas, dependendo da fase de desenvolvimento da planta, a gradação vai de poucos estragos a grandes perdas.

A análise sobre a situação de várias frutas produzidas no Estado é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária na semana de 31 de julho a 5 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, e traz informações sobre várias outras atividades agropecuárias no território paranaense.

Nos últimos dois anos, o comportamento das frutíferas foi influenciado pelos ciclos de estiagem cada vez mais frequentes. A deficiência hídrica compromete safras atuais e futuras e influencia as mais diversas fases das frutas. Recentemente, três geadas – 30 de junho e 19 e 28 de julho – afetaram a fruticultura de maneira geral.

DIVERSIDADE – A quantificação das perdas levará algum tempo, pois a preocupação maior das equipes de assistência técnica, no momento, é minimizar o impacto da continuidade dos prejuízos. Mesmo assim, o boletim do Deral aponta como algumas das principais frutas, que representam 90% das produzidas no Estado, foram atingidas.

Os citros – laranja, tangerina e limão – e a maçã foram menos impactadas. Já as frutas de caroço – pêssego, ameixa e nectarina – foram diretamente afetadas. Mesmo situação dos abacaxis, variando conforme a indução floral, e das uvas, dependendo da fase da poda.

Para os abacates, que estão em fase de produção ou florescimento, e os maracujás, em final de colheita, as perdas não foram expressivas. No caso dos morangos, as plantações protegidas por estufas não sofreram. Mas para aquelas a céu aberto, os danos foram grandes, mesma situação sentida pela banana.

PECUÁRIA E AVES – O boletim também discorre sobre os efeitos da estiagem e das geadas na produção de pecuária de corte e leiteira do Estado.

As pastagens perenes e as anuais de verão foram prejudicadas, o que atrasou o plantio das cultivares de inverno. Com isso, a redução do pasto, somada ao encarecimento da ração, levou à diminuição na produtividade de leite e atrasou a engorda.

O documento preparado pelo Deral também analisa as exportações brasileiras de carne de frango, no primeiro semestre de 2021, que tiveram aumento de 10% em faturamento em relação ao acumulado de 2020. No Paraná, maior produtor e exportador nacional de carne de frango, o crescimento foi de 6,3% em volume e de 4,7% em faturamento.

 

Créditos: terraenegocios

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo