Ao menos oito pessoas foram mortas e mais de 20 ficaram em uma escola em Kazan, na Rússia, nesta terça-feira (11). Um agressor de 19 anos foi preso, segundo autoridades russas. O número de vítimas ainda é incerto.
As agências de notícias Associated Press e Interfax dizem que são oito mortos — sete crianças e um professor. A Reuters fala em sete crianças mortas. Já a agência de notícias estatal russa RIA Novosti afirma que 11 pessoas morreram.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram crianças pulando da janelas do prédio de três andares para escapar dos tiros.
Testemunhas dizem ter ouvido uma explosão e depois os tiros. Alguns estudantes conseguiram escapar do prédio durante o ataque, mas outros ficaram presos lá dentro e foram evacuados depois. A escola foi cercada pela polícia. Rustam Minnikhanov, governador do Tartaristão, disse que as vítimas são estudantes do oitavo ano. “Perdemos sete crianças, alunos do oitavo ano. Quatro meninos e três meninas”.
Segundo autoridades de saúde da região, 21 pessoas foram hospitalizadas após o ataque, incluindo 18 crianças. Seis estão na UTI.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram um jovem sendo imobilizado no chão por um policial do lado de fora do prédio da escola. “O terrorista está preso, [tem] 19 anos. Uma arma de fogo está registrada em seu nome”, disse Minnikhanov após visitar a escola. “Outros cúmplices não foram identificados e uma investigação está em andamento”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou suas condolências às famílias das vítimas e desejou uma rápida recuperação aos feridos. Devido ao ataque, Putin também ordenou que Victor Zolotov, chefe da Guarda Nacional da Rússia, revise a regulamentação sobre os tipos de armas permitidas para uso civil. Tartaristão é uma região de maioria muçulmana no centro da Rússia, e sua capital Kazan fica a 725 km a leste de Moscou.
ATAQUES EM ESCOLAS.
Ataques a tiros em escolas são raros na Rússia. Oito crianças e uma professora ficaram feridas em 2018 após dois homens mascarados atacarem o local com armas brancas. No mesmo ano, um estudante de faculdade matou 19 antes de se matar na Crimeia, região da Ucrânia que foi anexada à Rússia.
Fonte: G1.