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Fumaça de queimadas na Amazônia chega ao Sul e céu fica ‘estranho’

Evandro da Silva, coordenador regional da Defesa Civil no Extremo-Oeste de SC, comentou na tarde dessa sexta-feira(9) que o fenômeno pode ser percebido: “O que dá para perceber é um certo nevoeiro, o céu esbranquiçado”, diz.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Chapecó, Valter Luciano Hüning, a população não deve sentir o cheiro da fumaça transportada da Região Norte. No entanto, pneumologistas alertam que o fenômeno pode trazer complicações principalmente para quem tem doenças respiratórias, como a asma e a rinite.

A presença do fenômeno fica mais perceptiva no fim do dia, quando os raios do sol ficam com tom avermelhado por conta com da presença da fumaça.

A passagem de uma frente fria deve minimizar a presença da fumaça na região Oeste Catarinense nos próximos dias. No sábado (10), há chance de chuva forte nesta área.

A Amazônia teve 33.116 focos de incêndio em agosto de 2022, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O número é o maior registrado no mês nos últimos 12 anos (45.018) e mais do que o quádruplo do registro para o período em 2011 (8.002), o menor da média histórica, calculada a partir de 1998.

O registro está acima da média histórica para agosto, de 26.299 focos de queimadas. Além disso, é o mais alto registrado em qualquer um dos meses dos últimos cinco anos, desde setembro de 2017, quando foram identificados 36.569 focos.

Ainda segundo dados do Inpe, o número de focos em agosto é mais que o triplo do registrado em 2018, que teve 10.421.

Fonte: Nd Mais

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