Nova pesquisa mostra situação difícil para Lula e Haddad em São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad enfrentam uma situação difícil no estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com 22% dos votantes do paí segundo levantamento feito entre os dias 16 e 20 de outubro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta sexta-feira, 20.
De acordo com a sondagem para o governo do estado, Haddad tem 37,7% das intenções de voto totais contra 51,0% do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Outros 6,4% dos eleitores disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum e 5,0% declararam que não sabem ou não responderam.
Quando são considerados apenas os votos válidos (excluídos brancos e nulos), Tarcísio tem 57,5% contra 42,5% de Haddad.
A situação de Haddad reflete um pouco a de seu padrinho político. No mesmo levantamento, o ex-presidente Lula tem 38,2% das intenções de voto totais contra 51,9% do presidente Jair Bolsonaro.
Entre os entrevistados, 5,9% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum e 4,0% não souberam ou não responderam.
Em votos válidos, Bolsonaro tem 57,6% contra 42,4%.
Pesquisa nacional
Na quinta-feira, o Paraná Pesquisas divulgou levantamento nacional sobre a eleição presidencial, que apontou empate técnico entre os dois rivais: Lula tem 46,9% das intenções de voto totais contra 44,5% de Bolsonaro – a margem de erro nesse levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em votos válidos, o presidente tem 51,3% contra 48,7% do petista.
O instituto foi o que mais se aproximou do resultado das urnas no primeiro turno. Em pesquisa divulgada na sexta-feira, 30, o instituto apontou 47,1% dos votos válidos para Lula contra 40,0% de Bolsonaro – nas urnas, o resultado foi 48,4% para o petista e 43,2% para o presidente.
O levantamento de hoje foi feito com 1.810 eleitores de 77 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob os números SP-01846/2022 e BR-00165/2022.
Fonte: Veja